domingo, 3 de novembro de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Playlist Brasil Hoje

O que o Brasil tem feito de interessante nos últimos anos!
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O Terno - 66
Tono - Me Sara
Ruspo - Filomena
Maglore - Avenida Sete
Wado (part. Momo) - Flores do Bem
Passo Torto - Da Vila Guilherme até o Imirim
Karina Buhr - Não me Ame Tanto
Marcelo Camelo - Vermelho
Cícero - Ensaio Sobre Ela
Kassin +2 - Futurismo
SILVA - Moletom
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OUÇA AQUI

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Falso

O sangue cinza de asfalto
escorre das esquinas.
Cada rato, cada pipa, cada pombo:
tudo falso.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Ponto Santo

De manto pronto
Me sinto tonto
De tanto pranto.

Nem tanto quanto
Um canto santo
Em esperanto.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O Colapso do Verbo

A vida não fazia mais sentido
O mundo ao redor era banal
como alguns artigos e conjunções
Desistiu de dar ouvidos às conciliadoras preposições

Não quis mais se alongar
Não quis mais descrever fatos
Não quis mais concordar com seus pronomes
Desistiu de ser, estar, servir, viver

Vendou os olhos, fez seu último pedido,
caminhou lentamente e se atirou.
Pensou   s o b  r e v   o a     r lugares fantásticos
Antes de cair como uma pluma sobre o chão de papel

Quase morto.
Quase ilegível.

domingo, 4 de novembro de 2012

Playlist #03 (Ou trilha balançante de um deserto criativo)

Já que faltam palavras pra escrever, deixo que os outros falem por mim.
E como a música é o que me acompanha a todo o tempo, nada melhor que uma playlist nova.
O limbo criativo (pra escrita!) há de terminar e esse blog há de deixar de ser um deserto com trilha sonora.
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Deixemos de lado as lamúrias, vamos à playlist.
É a prova de que melanina não é requisito básico para músicas balançantes.
E esses brancos (com exceção do Toro y Moi, que já é mais melaninado) também sabem fazer as pernas terem vida própria.

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Breakbot - Baby I'm Yours
David Byrne & St. Vincent - Weekend In The Dust
Toro & Moi - Saturday Love
Poolside - Kiss You Forever
Otto - Dias de Janeiro
Phoenix - If I Ever Feel Better
Little Joy - No One's Better Sake
Tereza - Calçada da Batalha

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Playlist #03 - A trilha sonora de um deserto

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Playlist #02 (ou Trilha Malemolente Para um Inverno Quase Quente)

Playlist para a Débora, a maior compatibilidade musical de todos os tempos!
Por todos os momentos que deveriam ter sido pausados e pela saudade, com quem convivo mais do que comigo mesmo.
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Academia da Berlinda - Bem Melhor
Orquestra Contemporânea de Olinda - Joga do Peito
Do Amor - Meu corpo Ali
Curumin - Passarinho
Toro y Moi - Talamak
Nouvelle Vague - Blue Monday
M83 - Midnight City
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Playlist #02 - A playlist da Débora

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Playlist #01 (ou A Trilha Sonora dos Últimos Dias)

Como um bom apaixonado por música, lanço aqui minha primeira playlist.
Justificativa para a escolha das músicas: as que soaram na última semana:


Moreno +2 - Eu Sou Melhor Que Você
A Banda de Joseph Tourton - 16 Minutos
Wannabe Jalva - Follow It
Air - Parade
Toro & Moi - Still Sound
Nina Becker - Lagrimas Negras
Lucas Santtana - Ela é Belém
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Aperta o play!

Da Saudade (ou Versos Piegas São Sempre Necessários)


Já não posso mais dizer
Da saudade que acometeu
Esse peito que sente falta
Disso que tu chama de eu.

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PS.: Hoje falei da saudade. Pensei pieguices. Saiu uma única estrofe de palavras previsíveis. Imposições da dona saudade.
Pra Camila e pras inevitáveis circunstâncias da vida.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Carta à Ruth (ou Espasmos Criativos de uma Mente Vazia)


Ruth,
Não se espante se estas linhas se acabarem no meio de um raciocínio ou num hífen de uma palavra antiquada. Mas descobri porque não consigo mais escrever.
Foram as comportas de versos que se fecharam. Não se sabe como, nem por que. Na verdade sempre conviverei com a dúvida: a represa de ideias existe ou foi só uma maré momentânea que tinha subido cinco metros do nível da completa falta de criatividade e agora volta ao estado normal? Um único verso (geralmente) não compõe uma música nem escreve uma poesia. Mas há alguns meses é só isso que sai da torneira: um verso sujo de asneiras e contaminado com coliformes de ansiedade.
Ontem resolvi fazer uma desintoxicação. Ainda não sei o que fazer, mas já estou estudando alguns casos. Ando desconfiando do álcool (apesar de continuar achando que ele seja uma solução). Talvez do tabaco. Ou quem sabe, da salsicha que tenho comido constantemente.
Não posso me alongar, pois lá vem mais um tanto de besteiras que estão entupindo o encanamento. Aproveito o texto turvo que acaba de sair, mas já devo fechar a torneira para evitar maiores desgastes.

Até breve.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Sob Álcool (ou Agradável Desculpa Para Versos e Sorrisos)


Nada mais inspirador
Que um fim de noite bêbado.
Escondo a inspiração
Da aspereza dos papéis.
Prefiro um investimento de risco.
Guardo toda pro meu sorriso.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Detroit Party no Lollapalooza (ou A Saga de um Mafagafo na Cidade sem Amor)

Uma postagem da Detroit Party*, no Facebook, sobre parte da saga do mascote da festa, o Mafago, no festival Lollapalooza Brasil. A postagem é sobre o show do Friendly Fires. Para link, clique aquiSegue o post:
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A tarde passava bonita e a chuva era só um vento fresco vindo do Butantã. Belo cenário pro pop-indie-rebolativo do Friendly Fires.
O nosso enviado especial, o Mafago, esteve lá e confirmou: foi um dos melhores shows do domingo!
Além das dancinhas freak-empolgadas do vocalista Ed Macfarlane, a banda inglesa mostrou muita energia e levantou o público que já andava por ali da rebarba do Gogol Bordelo (que o Mafago não viu porque se perdeu em São Paulo!) e guardando caixão pro show do MGMT. Um bocado divertido!



*A Detroit Party é uma festa de rock alternativo em Queimados, RJ. O mascote mafagafo foi o enviado especial da festa para o Lollapalooza, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de Abril.

terça-feira, 27 de março de 2012

Estúpido Silêncio (ou ensaio sobre a mudez)

Tanta estupidez nos faz perceber que estamos vivos. Vivos para tentar consertar a situação. Com muito mais estupidez. A conclusão é que caminhamos para estupidez desmedida, que se perde de vista no campo árido do bom senso. Quem sabe um dia, usaremos toda nossa estupidez como combustível e salvaremos o mundo de práticas leves de estupidez barata?


Desde anteontem não sei o que é proferir uma palavra usando língua, lábios, cordas vocais e pulmões. Somente o som das teclas traduzem minhas palavras. Telefone desligado, campainha silenciosa, pizzaria com secretária eletrônica. E eu sou a definição estúpida de silêncio. Da forma mais comum, natural e sórdida dos tempos atuais.